💧 Codau: gestão de crise ou gestão de penalidades?
Uberaba atravessa uma crise hídrica
previsível.
Sazonal. Recorrente. Anunciada.
Mesmo assim, a Codau parece mais empenhada em punir quem consome do que
em garantir abastecimento.
🔍 O problema
não é a falta de água. É a falta de gestão.
- Não existe rodízio claro.
- A comunicação é confusa, tardia e pouco transparente.
- O plano de contingência aprovado pela Arisb-MG virou peça
decorativa.
- A reação é sempre posterior ao caos — nunca preventiva.
Em gestão pública, isso tem nome: falha
sistêmica.
⚠️ E onde
está o controle institucional?
A Câmara Municipal não pode assistir de
camarote.
Audiências públicas, fiscalização e cobrança de resultados deveriam ser rotina
— não exceção. Quando o serviço essencial falha, silêncio político é cumplicidade
administrativa.
👔 E a
liderança da Codau?
Se a omissão for comprovada, é legítimo
discutir exoneração de presidente, diretores e consultores.
Não por vingança, mas por responsabilidade pública.
Água é serviço essencial. Ineficiência custa caro — e quem paga é o cidadão.
💡 A pergunta que não pode ser ignorada:
Onde está o plano de contingenciamento para a
seca de 2025?
Cadê o estoque hídrico, o cronograma de ações, os relatórios de execução?
Por que uma crise sazonal pegou a autarquia, de novo, de surpresa?
Planejamento serve justamente para evitar
improviso.
Quando não há execução, sobra penalidade… e falta água.
📢 Uberaba
merece critérios, não multas. Transparência, não desculpas. Planejamento, não
improviso.
❓ Cidadão de
Uberaba, reflita comigo:
Se a crise hídrica se repete todos os anos, o
problema está no clima — ou na incapacidade da Codau de entregar gestão à
altura do serviço essencial que administra?


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