🌍 Geopark Uberaba: projeto estratégico ou delírio febril?
Uberaba gosta de manchete forte.
Mas manchete não substitui gestão.
E o Geopark, com todo seu potencial, parece mais um rótulo repetido do que um
projeto consolidado.
O cenário é claro demais para ignorar:
👉 O que
temos hoje?
- Eventos isolados, sem coerência temática.
- Ausência de estudos técnicos que justifiquem ações.
- Zero calendário oficial.
- Marketing improvisado.
- Falta de conexão com quem realmente movimenta a economia: turismo,
comércio, educação, cultura e hotelaria.
👉 O que
falta?
Propósito.
Governança.
Identidade territorial.
Planejamento de longo prazo.
Parcerias privadas que deem sustentabilidade financeira.
Sem isso, o Geopark corre o mesmo risco da
Oktoberaba: uma tentativa tímida de replicar modelos de fora, sem DNA local e sem lastro
cultural.
📉 E os
indicadores? Eles falam. E falam alto.
- Público externo quase inexistente.
- Baixa ocupação hoteleira relacionada ao tema.
- Ausência de patrocínio privado relevante.
- Nenhuma política clara de integração regional.
- Muita foto bonita, pouquíssima entrega concreta.
Isso não é desenvolvimento —
é sobrevida.
⚠️ A
provocação necessária:
O Geopark vai ser instrumento real de
valorização científica, ambiental e cultural?
Ou continuará sendo plataforma de autopromoção política, com relatórios
impecáveis e resultados tímidos?
💡 Se Uberaba
quiser futuro, precisa de:
- Planejamento estratégico com métricas públicas;
- Governança intersetorial;
- Marketing territorial profissional;
- Captação de recursos privados;
- Produtos turísticos de verdade, não slogans;
- Narrativa autêntica, baseada no território, não em improviso
administrativo.
Sem isso, o que chamam de Geopark não passa de
febre institucional: alta, ruidosa e passageira.
📣 Agora eu
pergunto a você, cidadão de Uberaba:
o que pesa mais: a marca Geopark estampada em
todo lugar ou a falta de resultados concretos que realmente movimentem emprego,
turismo e desenvolvimento local?


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