🔥 🚨 AGENTE DE ENDEMIAS OU SACO DE PANCADA? A REAL ROTINA EM UBERABA
Eles andam sob o sol escaldante.
Carregam prancheta, coragem e dever legal.
Mas quando batem na porta… o respeito não atende.
📌 62% das casas não são vistoriadas.
Não por falta de trabalho — mas por muros altos, portões fechados e hostilidade
gratuita.
👷♂️
O ACE é servidor.
Protege vidas.
Cumpre lei.
E mesmo assim enfrenta:
🚪 Portões que se trancam.
🐕 Cães soltos que viram armas.
😡 Ameaças, gritos e humilhação.
E o apoio?
Quase ficção científica.
Casos são abafados.
BO não sai.
A segurança não chega.
A imprensa não vê.
E a gestão trata como “rotina normal”. Normal para quem?
📉 Enquanto isso, Uberaba coleciona focos de dengue, Zika e chikungunya.
E sempre sobra para quem?
Para o agente que nem entrou porque não deixaram.
💬 Cobrar produtividade é fácil.
Difícil é admitir que o maior obstáculo está atrás do portão — e não no
servidor.
📘 Explicação
técnica (visão de gestão pública)
Agente de Endemias é profissão regulamentada.
Ele tem poder de polícia sanitária, amparado por lei federal e
municipal.
Da perspectiva da gestão:
- Vistoria negada = risco epidemiológico direto.
- Ambiente hostil = redução da cobertura e aumento do adoecimento
do trabalhador.
- Falta de apoio = perda de produtividade e alto turnover.
- Medo e insegurança = interrupção do controle de vetores e
crescimento explosivo de casos.
Ou seja:
Se o ACE não trabalha com segurança, o município perde o controle
epidemiológico.
E quem paga a conta é o hospital — e o cidadão.
A saúde pública não funciona com medo.
Funciona com estrutura, respaldo e cooperação social.
❓ Pergunta
final aos cidadãos de Uberaba
Se a cidade exige resultados no combate à
dengue, quanto tempo ainda vamos ignorar que o maior vetor de impedimento não é
o mosquito — é a resistência dentro das próprias casas?


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