quinta-feira, 7 de agosto de 2025

BlogADMoraes | AGENTE DE ENDEMIAS OU SACO DE PANCADA? A REAL ROTINA EM UBERABA

🔥 🚨 AGENTE DE ENDEMIAS OU SACO DE PANCADA? A REAL ROTINA EM UBERABA




Eles andam sob o sol escaldante.
Carregam prancheta, coragem e dever legal.
Mas quando batem na porta… o respeito não atende.


📌 62% das casas não são vistoriadas.
Não por falta de trabalho — mas por muros altos, portões fechados e hostilidade gratuita.


👷‍♂️ O ACE é servidor.
Protege vidas.
Cumpre lei.


E mesmo assim enfrenta:
🚪 Portões que se trancam.
🐕 Cães soltos que viram armas.
😡 Ameaças, gritos e humilhação.

E o apoio?
Quase ficção científica.


Casos são abafados.
BO não sai.
A segurança não chega.
A imprensa não vê.
E a gestão trata como “rotina normal”. Normal para quem?


📉 Enquanto isso, Uberaba coleciona focos de dengue, Zika e chikungunya.
E sempre sobra para quem?
Para o agente que nem entrou porque não deixaram.


💬 Cobrar produtividade é fácil.
Difícil é admitir que o maior obstáculo está atrás do portão — e não no servidor.




📘 Explicação técnica  (visão de gestão pública)

Agente de Endemias é profissão regulamentada.
Ele tem poder de polícia sanitária, amparado por lei federal e municipal.


Da perspectiva da gestão:

  • Vistoria negada = risco epidemiológico direto.
  • Ambiente hostil = redução da cobertura e aumento do adoecimento do trabalhador.
  • Falta de apoio = perda de produtividade e alto turnover.
  • Medo e insegurança = interrupção do controle de vetores e crescimento explosivo de casos.

Ou seja:
Se o ACE não trabalha com segurança, o município perde o controle epidemiológico.
E quem paga a conta é o hospital — e o cidadão.


A saúde pública não funciona com medo.
Funciona com estrutura, respaldo e cooperação social.






Pergunta final aos cidadãos de Uberaba

Se a cidade exige resultados no combate à dengue, quanto tempo ainda vamos ignorar que o maior vetor de impedimento não é o mosquito — é a resistência dentro das próprias casas?

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