🚨 Uberaba vive um apagão político — e o preço está alto
Uberaba, com seus 205 anos, sempre foi
referência regional.
Formou lideranças.
Influenciou debates.
Moveu decisões.
Hoje? Vive à margem. Sem voz. Sem defesa. Sem
cadeira na mesa.
O dado é simples e brutal: nas últimas eleições, Uberaba não elegeu nenhum deputado — nem estadual, nem
federal.
A cidade terceirizou sua representatividade para “rostos conhecidos” de fora.
Decisão emocional. Consequência racional: perda de força política imediata.
Sem bancada própria, Uberaba virou dependente:
- aeroporto parado,
- turismo estagnado,
- revitalizações travadas,
- comércio desacelerado,
- pouca verba, pouca influência, pouca prioridade.
Eis a lógica que ninguém gosta de admitir:
cidades sem representantes se tornam cidades sem orçamento.
Representação não é estética — é estratégia.
Foto bonita não formula projeto.
Slogan de campanha não garante emenda parlamentar.
E político que não vive a cidade não luta por ela.
É ilógico esperar resultados robustos de
parlamentares que sequer conhecem a rotina, as carências e as urgências locais.
Representação é proximidade, não maquiagem eleitoral.
O apagão político não é acidente — é
escolha do eleitor.
E só muda quando a escolha muda.
💡 Reflexão para Uberaba:
você quer continuar dependente de “padrinhos
políticos” ou está pronto para exigir líderes que realmente defendam os
interesses da sua cidade?


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